O Discurso do Rei

sábado, 5 de março de 2011

Desde que vi o trailer e o making of de “O Discurso do Rei” fiquei louca pra assisti-lo, mas somente hoje tive essa oportunidade.

Sinopse:
 Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).
Eu simplesmente AMEI o filme.
É aquele tipo de filme simples, mas que prende a atenção de qualquer pessoa.

Devo confessar que estive prestes a cair no choro (claro, uma chorona profissional como eu né...) em algumas partes do longa, como por exemplo, logo no início do filme quando Bertie (George) tem que fazer um discurso em público. Fiquei muito comovida com a dificuldade que ele encontrou em falar para milhares de pessoas. Colin Firth foi um espetáculo de ator, conseguiu passar ao público toda a angústia da gagueira, realmente merecedor do Oscar de melhor ator.

Dentre várias “lições” (pela falta de palavra) que o filme passa foram duas as que mais me marcaram:

A superação do desafio: Mostrou que com perseverança conseguimos superar todas as nossas falhas e dificuldades. George briga com Lionel e desiste de suas sessões de terapia da fala, mas quando seu irmão David renuncia ao trono e George se torna rei, ele se arrepende e volta às suas aulas.

Pessoas inimagináveis podem se tornar seus melhores amigos: Depois de descobrir que Lionel não é um médico diplomado, George se revolta, mas Lionel o enfrenta, tudo pra ajudar o cara em que tanto tem confiança. No final das contas os dois se tornam melhores amigos, tanto que Lionel esteve junto de George em todos os seus discursos, passando confiança ao rei.


Sem contar que a atuação de Geoffrey Rush foi impecável, realmente fiquei indignada por ele ter perdido o Oscar de melhor ator Coadjuvante.

E sem esquecer da eterna diva Helena Bonham Carter, que apesar de não aparecer muito na trama, fez um papel importantíssimo para o desenrolar da história.

E tem ainda o jogo de câmeras que me fizeram grudar os olhos naquelas cenas. Simplesmente adorei os enquadramentos.


“O Discurso do Rei”, na minha opinião merece nota 10 em todas as categorias. Deu pra ver que eu realmente gostei do filme, diante de tantos elogios. É uma história excelente e eu recomendo quantas vezes forem necessárias.
 
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